E a experiência continua...

É muito interessante fazer-se pequenas experiências no nosso dia-a-dia.

Como sabem, decidi estar sem ver televisão durante uma semana. Foi um desafio interessante, que me ajudou a perceber que vivemos demasiado "agarrados" a uma caixa e às imagens que aparecem nessa caixa (só me refiro à televisão, acho que não preciso dizer nada quanto ao telemóvel, certo?).

Os primeiros dias foram um pouco difíceis, principalmente na altura em que costumava ver mais televisão (início da noite). Mas a verdade é que, no meu caso, eu utilizava a televisão nessa altura para "disfarçar"a necessidade que sentia em estar algum tempo apenas comigo, fosse a meditar, ou apenas a Estar... Recordo-me perfeitamente da desculpa que costumava dar a mim própria, mas, de facto, era apenas isso, uma desculpa para não estar comigo, para não estar com os meus pensamentos, com os meus medos, com as minhas inseguranças... nem para estar com o meu Eu Superior...

Quando cheguei ao final da semana da experiência, percebi logo que ia continuar. Sim, é verdade, apesar de ter terminado a experiência, continuo sem ver televisão. Aproveito essa altura para estar mais comigo, para ler um e-book ou algum artigo de algum blogue interessante. Aproveito também essa altura para meditar, para estar com o meu Eu Superior...
E noto a diferença, sem dúvida! Estou mais relaxada na altura de ir dormir. Aos poucos vou ficando mais focada no que realmente quero (e preciso).

Como uma coisa tão simples pode ajudar a modificar o modo como vemos e sentimos a Vida!



7º dia sem televisão

E assim chegou o último dia da experiência que decidi fazer, estar uma semana sem ver televisão.

O dia correu bem, não senti necessidade de ver televisão, acho que nem me lembrei dela. Claro, quando temos várias coisas para fazer, é mais fácil "esquecermo-nos" do que não é tão importante... Mas é esse o objectivo, prestar atenção ao que é importante, ao que interessa verdadeiramente!

A televisão não é um"bicho papão", e pode também ser uma companhia para pessoas que, por diversos motivos, estão sós.
Mas a televisão também não é nem deve ser um substituto da vida...porque a vida é para ser vivida, só assim evoluímos, com as experiências da vida. Enquanto estamos a olhar para um ecrã, a ver "vidas fictícias", não estamos a viver. Temos de dar o valor devido à televisão, mas, acima de tudo, devemos pensar primeiro em nós, na nossa vida, nas nossas prioridades, no que realmente importa!



5º e 6º dias sem televisão

O fim-de-semana passou...

Admito que julguei que o fim-de-semana fosse ser mais difícil, mas consegui passá-lo sem quase pensar na televisão (o tempo excelente ajudou, aproveitei para passear e fazer um pouco de praia).

Claro que é tudo também uma questão de "reprogramação" de hábitos e de definir prioridades (o que é mais importante para mim, ver televisão ou cuidar de mim e descansar/relaxar?).


Algo me diz que esta experiência vai ser para continuar... Será?


4º dia sem televisão

Hoje, até ao momento, foi o dia mais fácil desta experiência. Como tive mais que fazer a nível de trabalho e não só, na "altura problemática" estive a fazer a minha autocura de Reiki.
Por isso, hoje foi talvez o dia em que senti menos falta da televisão.

Mas a prova de fogo ainda está para chegar: o fim-de-semana.
Isto sim vai ser interessante...


3º dia sem televisão

Mais um dia passou, mais um e-book lido em vez de ver televisão.
O ruído que a televisão provoca começa a fazer cada vez menos falta...claro que ainda sinto falta, os hábitos demoram sempre a desaparecer, a serem alterados.
Mas é muito melhor estar sem ver televisão, estou a dormir cada vez melhor (estudos informam que deveríamos desligar a televisão cerca de 2 horas antes de dormir, deveríamos optar por ler um livro, beber uma bebida quente ou até fazer meditação, isso ajudará imenso para que o nosso sono seja melhor).


2º dia sem televisão

Segundo dia sem ver televisão. Apercebi-me, em determinados momentos, que sentia a falta da televisão. Cheguei mesmo a ponderar ver televisão, em ligá-la.
Foram pensamentos quase automáticos, surgiram demasiado rápido, um hábito já bem "enraizado".
Lá fui disfarçando esses pensamentos e essa vontade com um "vou lavar a roupa" ou um "vou arrumar isto ou aquilo".

Nas "horas mais problemáticas", aproveitei para ler um e-book sobre Reiki, com imensas sugestões que me irão ajudar.

E, na hora que considero como "a hora em que posso contactar o meu Eu Superior", lá peguei no caderno, pronta para as mensagens que pudessem surgir. Além disto, a intuição fez-me colocar determinadas músicas para que as ouvisse. Pela primeira vez, ouvi as músicas prestando atenção às mensagens, à letra, ao texto. E lá estavam elas (as mensagens)... o diálogo com o meu Eu Superior já estava a ocorrer...

Nem sempre as mensagens surgem através da escrita, por vezes uma música, algumas frases de um livro podem conter a resposta, a mensagem que precisamos...só temos de estar atentos, com a mente desperta e o coração predisposto.

E, para que eu possa ter "tempo" para estar com o meu Eu Superior, a televisão tem de estar desligada. Esse estímulo, esse ruído não pode existir...



1º dia sem televisão

Já sabia de antemão que o primeiro dia seria mais fácil para mim. Às terças, habitualmente, já costumo ver pouca televisão, por isso, não ver nenhuma não foi assim tão difícil...mas admito, houve um ou outro momento em que o meu primeiro pensamento foi: “Vou ver um pouco de televisão”.

Estamos demasiado habituados a ter este “acompanhamento”, a ter o som de fundo da televisão. A ter um som, um ruído proveniente do exterior...

A nossa mente é comodista, não quer “trabalhar”...

Quando senti os tais momentos em que me lembrava da televisão, a mente surgiu com força, quase a “implorar” para eu esquecer esta experiência e ir ver televisão...para que eu não pensasse noutras coisas, para que a mente continuasse a ter o “poder”.


Mas a mente não pode ter o poder, o Ego não pode ter o poder...o Ego pode e tem de existir, sem dúvida, mas tem de estar em equilíbrio com o Eu.


Experiência: viver sem televisão durante 1 semana

Durante uma autocura de Reiki, surgiu-me o seguinte pensamento: não ver televisão durante uma semana.
Como fazê-lo? Retirando os cabos da televisão e, juntamente com os comandos (da televisão e da box), colocá-los numa gaveta e aí ficarem, durante uma semana.

Admito que, quando me surgiu este pensamento, percebi logo em que altura do dia esta decisão irá ser mais "complicada" para mim. No meu caso, é o início da noite (habitualmente a partir das 20 horas). E, claro, a mente começou logo a tentar "mandar", para que eu fosse adiando a experiência.

Mas tenciono começar esta experiência a partir de amanhã. Hoje à noite vou arrumar os cabos e os comandos.

Por que razão optei por começar a uma terça-feira?
No meu caso, é o dia em que, por uma questão de "logística física", já vejo habitualmente menos televisão. Então, porque não começar neste dia? Porque não facilitar um pouco esta experiência? Assim não será uma experiência tão "radical" logo desde o início...

Estou a tentar não criar muitas expectativas relativamente a esta experiência, mas tenho a certeza que vou ter momentos interessantes (e acredito que também stressantes).
Aos poucos, vou apercebendo-me que utilizo a televisão para não pensar em determinadas coisas. Claro que, depois, sinto-me "chateada" comigo própria, porque sei que poderia estar a fazer algo mais importante para mim, poderia estar, por exemplo, a meditar, a ler livros ou e-books sobre temas mais interessantes... no fundo, poderia estar a evoluir mais um pouco, em vez de estar a procrastinar essa evolução.

Vou fazer um diário, para perceber como esta experiência vai decorrer e como me sentirei no final da semana de experiência.

O que achas desta ideia? Estarias disposto/a a tentar?








Merecimento e solidão

Do que tens medo, Mente? Porque fazes com que estes pensamentos surjam? O que te preocupa?

Mostras esses pensamentos para me proteger, mas Mente, sabes uma coisa? Assim não me estás a proteger... sabes porquê? Porque assim não vivo... não é possível viver num mundo de ilusão... mesmo que esse mundo seja maravilhoso...

Mostras imagens onde eu faço tudo, eu consigo tudo... Mente, porque motivo tenho de fazer ou conseguir tudo para que me prestem atenção? Será que não sou suficiente exactamente como sou?

Mente, eu sou suficiente... exactamente como sou neste momento, com as minhas qualidades, com as minhas falhas, eu sou suficiente... suficiente para que me vejam, para que me ouçam, para que queiram estar comigo...

Quando me mostras estas imagens, estes pensamentos, queres proteger-me, eu sei, proteger-me da solidão... mas estou mais só quando me tentas fazer viver no mundo de ilusão, do que quando tento viver a própria vida. Acredita em mim! Mente, eu sei o que é melhor para mim, por isso sou o Coração!
Tens medo que doa? E se doer? Cá estarei para aprender com a dor, para que, da próxima vez, doa menos...

Não tenhas medo, Mente... eu sou o Coração, e estou aqui...


Novo Ano

Um novo ano começou, e, mais uma vez, se toma decisões para mudar alguma coisa ou várias na nossa vida.
Toda a nossa vida é composta por decisões, até mesmo quando não fazemos nada estamos a decidir isso mesmo, o não fazer nada...
Não temos de ter medo das nossas decisões, não temos de ficar a pensar: "E se eu tivesse decidido isto ou antes aquilo...".
Acima de tudo, não devemos ter medo das decisões que tomamos no passado. Todas as decisões que tomamos foram importantes para a nossa evolução, todas elas nos trouxeram a oportunidade de aprender uma lição importante para o nosso caminho... E todas elas nos trouxeram aqui, a este momento, onde, mais uma vez, fazemos um "resumo" do ano que passou, juntamos todas as peças do puzzle, compreendemos os trajectos que seguimos, os desvios que fizemos, as loucuras que cometemos... E, mais uma vez, tomamos a decisão de melhoramos uma ou várias áreas da nossa vida, de obter saúde, dinheiro, trabalho, não importa o que pedimos, porque o que pedimos é importante para nós, é aquilo que achamos que merecemos...
Mas o mais importante a reter é não termos medo, medo de tomarmos decisões, de seguirmos em frente no nosso caminho, pois é assim que evoluímos, caminhando, passo a passo, um dia de cada vez... com base nas nossas decisões...